quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pi, sempre o meu Pi


Pi, o meu Pi, agora deu-lhe para escrever assim, assim como escrevia o Saramago, divagações pouco planas, pensamentos rugosos que vão sendo debitados, escritos à velocidade da luz e depois quando nos pomos a ler aquilo parece que nunca mais respiramos e que a vida é uma grande linha contínua que não acaba e que tudo está ligado, que tudo é fútil, e simultaneamente que tudo é importante, assim como Saramago que escrevia sobre campos e searas e passeava pelo mundo como quem caminhava sobre terra fofa acabada de arar pensando como seria bonito, e enfim, tão doloroso, ver um indivíduo humano enfiar rosas no cu.

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